As joias sempre foram, desde a sua criação, objetos para demonstração de poder, riqueza e posição social. Contudo, a partir do século XVIII, além dessas características, elas também assumiram uma posição no mundo da moda. Muitas peças foram criadas para segurar decotes ou xales e, no âmbito masculino, abotoaduras e prendedores de gravatas, por exemplo.
No século XIX, além de todas essas funções, elas ostentavam e separavam a nobreza da burguesia crescente. Marcavam a nobreza, anéis com brasão familiar que se tornaram comuns aos homens e broches com as cores da família para as mulheres; enquanto a burguesia ostentava com pedras de alto valor.
No Brasil, até os escravos domésticos, que trabalhavam como acompanhantes ou criados pessoais, usavam joias para identificarem a qual família pertenciam e demonstrar o quanto essas detinham de poder e dinheiro. Sendo as joias itens muito importantes durante o século XIX, fosse para a nobreza ou a burguesia nascente, elas mostravam não só o poder aquisitivo da família como também transmitiam tradições.
Foto do acervo do Museu Paulista
Havia, inclusive, grandes exposições internacionais de joias com premiações. Em 1862, um tipo específico de joia ganha destaque, os camafeus. Normalmente faces esculpidas em meio a pedras preciosas, marfim, ouro e prata. O acervo do Museu Paulista possui uma grande coleção desses itens, cujas fotos exponho na seção Fotos & Fatos do meu site.
Nas minhas histórias, faço referências a algumas joias, principalmente as da tradição de os noivos presentearem suas noivas, bem como o uso dos anéis com brasão feito pelos homens e mulheres nobres.
Fotos do acervo do Museu Paulista
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